quinta-feira, 18 de julho de 2013

Rio : Petistas propõem que o partido deixe governos Cabral e Paes

Nada como o movimento nas ruas para fazer o sangue voltar a circular nas veias do PT. Coincidentemente acontecerá no final do ano o PED - Processo de Eleições Diretas - para renovação da direção do partido, e já há seis candidaturas e nove teses para forçar o debate nessa conjuntura que lembra os momentos iniciais do partido, antes da sua burocratização e submissão ao eleitoreirismo.

No Rio o governo Cabral está cada vez mais autoritário, destroçando qualquer intenção de propor direitos humanos ao seu governo. E enquanto militantes do PT são agredidos nas manifestações de rua por uma polícia ensandecida, que curiosamente não reprime as milícias que promovem saques ao largo dos protestos, o partido está no secretariado de Cabral.

Esse posicionamento forçou ao debate interno, ao lançamento da candidatura Lindbergh e à reação pelos setores mais eleitoreiros, que querem apoiar o candidato Pezão, atual vice-governador pelo PMDB. A corrente interna Democracia Socialista no Rio está colocando em discussão a proposta de  abandono dos governos estadual e municipal, rompendo as alianças com o PMDB, avaliando o esgotamento da relação política. Outras correntes também defendem esse ponto de vista, e é esperado o embate no diretório.

Que a voz das ruas seja ouvida no interior do PT do Rio, porque a continuidade na parceria com o autoritarismo e a falta de transparência do governo Cabral expulsarão das suas bases o pouco que restou de militância que agora tenta levantar a cabeça.



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