Protestos : Agora é a vez dos trabalhadores

Nas ondas de protestos havidas desde junho houve violência fascista contra os setores organizados dos trabalhadores, e o grosso do movimento se resumiu à catarse especialmente de jovens que pegaram a onda da luta pelo passe livre, questionaram as instituições e depois se esvaziou por falta de direção, multiplicidade de bandeiras, etc. Depois houve manifestações e paralisações de trabalhadores e possíveis locautes em transportes (ônibus, caminhões). Nesse meio tempo a extrema-direita militarista e anticomunista fez algumas tentativas fracassadas de mostrar-se na rua, como a tal greve geral convocada por internet para 1 de julho e a "Marcha com Deus e a Família contra o Comunismo", de meia dúzia de gatos pingados ontem.

Hoje é o Dia Nacional de Luta, onde manifestações serão feitas em todo o país por centrais sindicais, MST e outras instituições de trabalhadores. Por que a movimentação? As principais bandeiras são:
- fim do fator previdenciário;
- redução da jornada de trabalho para 40 horas semanais;
- aplicação de 10% do PIB para a educação;
- aplicação de 10% do orçamento da união para a saúde.

Já estão acontecendo bloqueios parciais em estradas, paralisações parciais em fábricas, escolas e hospitais e algumas greves, além de protestos em diversas praças e avenidas. Às 17hs é esperado o ato em frente à Rede Globo em São Paulo. No Rio, haverá concentração a partir das 15h na Candelária para sair em passeata no centro. Em São Paulo deverá haver ato na Paulista.