terça-feira, 13 de abril de 2010

Israel reforça "apartheid" na Palestina

Decreto do exército israelense permite que se expulse ou prenda qualquer pessoa na Palestina que não tenha documentos necessários para permanecer na Cisjordânia. Estão ameaçados cerca de 5 mil brasileiros, que se casaram com palestinos e não têm documentos locais. A representação brasileira em Ramalah acompanha de perto a questão, com preocupação.


Apesar do apelo das entidades de direitos humanos, o governo de Israel continua inflexível no cerceamento dos direitos dos palestinos, de uma forma muito similar à do "apartheid" sul-africano. Os palestinos são, assim como eram os negros da África do Sul, cada vez mais cidadãos de segunda classe, através de legislação cada vez mais restritiva, que privilegia os israelenses. De forma similar, suas terras são roubadas e ocupadas por assentamentos de israelenses, patrocinados pelo governo direitista de Netanyahu, mesmo contra todos os protestos do mundo dito civilizado.

Falando em pouco se lixar para o resto do mundo, Netanyahu não foi à cúpula de desarmamento nuclear promovida pelo governo Obama, nos EUA. Todo mundo sabe que Israel tem ogivas nucleares e mísseis capazes de jogá-las em todo o mundo árabe, persa, etc. Não querem falar do assunto, e pronto. E, o que é mais perigoso, quando der na telha deles, certamente farão as agressões que acharem necessárias à manutenção do seu "espaço vital" (já vi essa tese antes...). Não respeitam direitos humanos, mantêm o maior campo de concentração da história (Faixa de Gaza). Matam pessoas, prendem, deportam, matam no exterior (Mossad), demolem casas, inviabilizam abastecimento, condenam gerações de palestinos. Lula não deveria se aproximar desses governos de vertente totalitária...

Não me surpreenderei se, enquanto meio mundo tenta frear o armamentismo nuclear, e impor sanções ao programa iraniano, Israel não cometer a insanidade de atacar de surpresa o Irã, com armas convencionais ou mesmo nucleares, desencadeando uma onda de violência por todo o Oriente Médio, com repercussões no resto do mundo. Além da guerra, a economia mundial pode ir ao colapso com eventuais problemas

Mais que o Irã, Israel hoje é o maior perigo à estabilidade mundial, porque está pronto para atacar e ninguém quer fazer pressões para controlar os fascistas do seu governo. Os sádicos só querem saber de matar, expulsar e humilhar os mais fracos. Só olham para os próprios umbigos, e não se importam com as consequências dos seus atos. Alô Obama: vocês que sustentam o belicismo e a truculência desses caras, dêem um jeito de segurar a onda deles, e não apenas do Irã.

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