domingo, 28 de fevereiro de 2010

Minoria de engenheiros formados exerce a profissão

Segundo o IPEA, 1 em cada 3,5 engenheiros formados no Brasil fazem algo correlato com a carreira, Também consideram existir uma "reserva técnica" que pode se deslocar para atividades- fim de engenharia caso bons salários sejam pagos pelo mercado em meio ao aumento de demanda na retomada do crescimento econômico. Faz sentido. Da minha turma de faculdade, conto nos dedos os que hoje trabalham na área. Nas instâncias de governo, em cargos gerenciais de diversos setores e no comércio é comum ver engenheiros em funções não técnicas. Falta valorização para evitar o apagão de mão-de-obra. Mesmo assim, não se pode descuidar da ampliação da formação. A gente precisa fazer a engenharia voltar a ser atrativa na cabeça dos jovens.


No início do ano, a Federação Nacional de Engenheiros (FNE) propôs uma campanha durante o ano letivo de 2010 para despertar o interesse de estudantes do ensino médio pela carreira. De acordo com o presidente da entidade, Murilo Pinheiro, além de incentivar que novos talentos ingressem nos cursos de engenharia, é necessário aumentar os índices de conclusão, já que quase 30% dos alunos que entram não conseguem se formar. A expectativa é do número de engenheiros formados ultrapassar 1 milhão em 2015. A preocupação com a carência de técnicos levou a Comissão de Infra-Estrutura do Senado a planejar para 2010 um ciclo de 14 audiências públicas para debater o assunto.

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