domingo, 3 de janeiro de 2010

DF : revistas com novo escândalo somem das bancas

Corre em Brasília que assessores do senador do DF Gim Argello teriam comprado o máximo possível da edição da revista ISTO É n° 2094 de 23/12/09, que trazia matéria questionando o seu enriquecimento fantástico desde que assumiu o mandato em 2007, para abafar a repercussão das denúncias. Gim Argello assumiu o senado no lugar do ex-governador Joaquim Roriz, que teve que pedir para sair para não ser cassado por falta de decoro em virtude de processos por corrupção.


A matéria "O homem de R$ 1 bilhão" diz que Argello declarou em 2006 à Justiça Eleitoral que seu patrimônio somava R$ 805.625,09, o que contrasta com apenas um dos seus imóveis, uma casa na Península dos Ministros avaliada em mais de R$ 5 milhões. Argello também teria muitos imóveis e negócios em nome de parentes e assessores, entre eles emissoras de rádio, tv e uma das mais rentáveis franquias dos Correios.

Uma denúncia gravíssima partiu da dona de um loteamento irregular que afirmou que Gim Argelo exigiu 100 lotes no Condomínio Pousada das Andorinhas, para que ele, quando era deputado distrital, encaminhasse na Câmara Legislativa um projeto para a legalização da área. Ela disse também que antes da legalização um lote era vendido por R$ 30 mil, e depois, por R$ 300 mil.

O governador Arruda vem alardeando que no seu governo dezenas de áreas irregulares foram legalizadas, e o Ministério Público do DF já abriu processo para apurar as denúncias que envolveram propina para deputados distritais para aprovação do novo Plano Diretor, merecendo estender a investigação às regularizações feitas pelo governo. Aí pode estar um imenso filão de enriquecimento, corrupção e ganhos para a especulação imobiliária do Distrito Federal.

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