domingo, 5 de julho de 2009

QR Code - Novo código de barras



Apesar de inventado em 1994 e largamente usado no Japão para fins de logística nas indústrias, o QR Code, ou código de barras bidimensional, agora está começando a ser usado no Brasil. Sua capacidade de informação é muito maior que a do código hoje amplamente utilizado, para o qual há leitoras em lojas que dão informações básicas, como o preço da mercadoria. O QR code pode ser reconhecido por softwares instalados até em celulares, que fazem a leitura pela câmera até em baixa resolução, fazendo aparecer o link da página da internet onde há mais informações.

Outra aplicação já vem sendo vista no jornal Correio Braziliense, de Brasília, onde o selo QR Code pode ser usado para acessar links de integração com outras mídias, como a página do jornal na Internet. Assim pode-se ver mais fotos, gráficos e ter links com mais informações. Como o serviço de telefonia tem avançado muito, e o QR Code é aberto para uso e sua patente não é praticada para uso pela Denso-Wave, sua inventora, é esperada a ampla difusão nos próximos anos. O programa para criação de códigos pode ser baixado gratuitamente da sua página na internet. Isso não vai substituir a necessidade de informações básicas e acessíveis ao consumidor nas mercadorias ou prateleiras.

Hoje é muito difícil comparar, por exemplo, duas embalagens do mesmo refrigerante, para saber o que é mais em conta. Em geral, as embalagens maiores têm menor custo unitário do produto, o que é vantajoso ao consumidor, mas nem sempre isso ocorre. E entre produtos iguais de marcas e embalagens diferentes a coisa é pior, porque as indústrias têm recorrido à malandragem de diminuir a quantidade oferecida e manter o preço. Chocolates são um exemplo disso. Há algum tempo, todos tinham barras de 200 gramas. Hoje tem de 190, 180, 170 e até 160 gramas, todos na mesma faixa de preços. Apesar da legislação existente exigir clareza nas informações, não há referência a esse importante dado, mas há iniciativas para tornar obrigatória a exibição. Na foto, de uma etiqueta de farmácia de Buenos Aires (Argentina), abaixo do preço há o valor por unidade, e isso tem em todos os produtos, facilitando a comparação.





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